Provavelmente já terá ouvido falar de Bitcoins, ou moedas virtuais que são independentes de autoridades centrais ou entidades financeiras. Será esta a moeda do futuro nas transações imobiliárias?
É ainda um conceito “estranho”, talvez por serem ‘recentes’, ou por não existir uma correspondência física deste dinheiro. Se pensarmos bem, grande parte das transações efetuadas atualmente no mercado imobiliário (e não só) são com dinheiro virtual. Quando alguém compra ou vende uma casa, não recebe uma mala cheia de notas. É feita uma transação financeira, ou seja, uma transferência que através de um conjunto de operações e protocolos informáticos e financeiros, permitem que uma determinada quantia passe de uma conta para outra.
Mas ao contrário das Bitcoins, com o dinheiro regular (e regulado) é sempre possível ir ao banco e transformar esses números virtuais em algo palpável. Seja através de nota, papel de dinheiro impresso com valor facial, seja através de um cheque.
É possível a transferência deste dinheiro entre pessoas/contas, desde que se aceda à internet, através de um computador, tablet ou smartphones. São cada vez mais as empresas que começam a aceitar Bitcoins como forma de pagamento. Embora esta realidade ainda não tenha chegado ao mercado imobiliário, começam a aparecer os primeiros sinais de interesse, por exemplo algumas empresas e imobiliárias brasileiras estão a começar a aceitá-las como forma de pagamento total ou parcial.
Vantagens:
-Não é uma moeda que esteja sobre o escrutínio de governos ou bancos centrais, permitindo-lhe ter uma livre circulação de moeda, isenta de taxas e de interferências por parte da banca.
Desvantagens:
É uma moeda muito recente e vista ainda com alguma desconfiança por parte de mercados financeiros, empresas e particulares. É instável e pode sofrer drásticas variações de cotação, o que a torna num investimento de alto risco.
Saiba mais desta moeda virtual.
Texto de: Vasco Neves